domingo, 27 de novembro de 2011

ALIMENTOS QUE FAZEM MAL AO SEU AMIGO

Muitos donos preferem alimentar os cães com comida preparada que com ração industrializada. Contudo, se você decidiu alimentar seu cachorro com alimentos preparados em casa é preciso ter em mente que nem tudo que é bom para os humanos também é bom para os cães. Cães têm um aparelho digestivo diferente do nosso e reagem de maneira diferente a várias substâncias.


Um outro problema que os donos de cães raramente percebem é diferença de tamanho, uma pessoa pesa em média 70 kg, mas muitos dos nossos cachorros pesam 2 kg, alguns até menos… Por isso é preciso tomar cuidado redobrado, pois quantidades pequenas de alguma substância, que não seria suficiente para fazer mal para uma pessoa pode ser suficiente para fazer mal para um cachorro de pequeno porte.


Para ajudar os donos de cães, o Seu Cachorro traz para você uma lista de alguns alimentos que nunca devem ser dados para o seu cãozinho, nem por brincadeira.
  • Café: A cafeína presente no café acelera o coração, podendo causar taquicardia e até mesmo ataques cardíacos, quanto menor for o cachorro, maiores os riscos.
    
  • Chocolate: O chocolate assim como todos os derivados do cacau e de outras plantas do gênero Teobroma, como o cupuaçu, contém uma proteína chamada teobromina, esta proteína é prejudicial aos cães e causa vômitos se for ingerida em quantidade. Um cão de médio porte, com 22kg irá vomitar se ingerir 85 gr de chocolate amargo ou 200g de chocolate ao leite. Em cães menores a quantidade necessária é menor.

  • Noz-macadâmia: Ainda não se sabe porque estas nozes causam tremores e paralisia temporária nas patas traseiras dos cachorros.

  • Alho: Nunca dê alimentos temperados com alho para o seu cachorro, apesar de saudável para os seres humanos o alho destrói as células vermelhas do sangue dos cães e pode causar anemia e, em casos mais graves, falência renal por perda de hemoglobina.

  • Cebola: De maneira semelhante ao alho, a cebola, embora seja boa para humanos, é prejudicial às células sanguíneas dos cães. A diferença é que a cebola causa danos cumulativos à hemoglobina, ou seja, toda a cebola que o seu cachorro ingerir na vida vai causar pequenos danos irreversíveis que vão se acumulando com o tempo até o dia em que os sintomas aparecem.

  • Uvas e passas: Ainda não se sabe a razão mas uvas e passas podem causar falência renal em cães

  • Bebidas alcoólicas: De maneira semelhante ao que acontece com as pessoas, o álcool diminui as funções cerebrais. Mas diferente das pessoas os cães são mais sensíveis a ele, e, além disso, tem corpos menores, pequenas quantidades de álcool podem levar cães pequenos ao estado de coma. E cães maiores também podem ser afetados com quantidades um pouco maiores.
Além destes alimentos, novas substâncias prejudiciais aos cães continuam sendo descobertas. O “Animal Poison Control Center” – APCC (Centro de controle de envenenamento de animais) chama a atenção para uma substância chamada xylitol, um substituto do açúcar que contém menos calorias e que está presente alguns em bolos, biscoitos e doces. Durante o ano de 2006 o APCC recebeu mais de 200 casos de envenenamento canino com xylitol.

PLANTAS MEDICINAIS

ALGUMAS DICAS PRÁTICAS SOBRE PLANTAS MEDICINAIS QUEM PODEM SER USADAS EM VETERINÁRIA
           Várias plantas e ervas, comumente presentes em jardins caseiros, de fácil cultivo e abundantes em matos podem ser usadas para curar ou prevenir doenças, não só em animais, mas também em seres humanos.
           Veja abaixo alguns exemplos de plantas poderosas no tratamento de infecções e outros problemas comuns:
CONFREI:
Erva de folha larga e rugosa. Indicada somente para uso externo, no tratamento de feridas inflamadas ou com infecções.
Altamente cicatrizante. Não deve ser ingerido.

MALVA CHEIROSA:
Erva muito comum, serve para qualquer tipo de inflamação e infecção: boca, garganta, faringe, laringe, feridas externas, estômago, úlceras, etc.
Normalmente utilizada em infusão. Pode ser tomada como chá para problemas internos.

MALVA LISA:
Um pouco menos comum do que a malva cheirosa, mas tem as mesmas propriedades.

MIL EM RAMA:
Muito comum em matos úmidos, podendo ser cultivada em casa. Serve para hemorragias internas e externas, inflamações, infecções e é analgésica.

TRANÇAGEM (ou Tanchagem):
Erva muito comum, cresce como erva daninha no inverno. Usa-se folhas e raiz. Tem ação antiinflamatória, antibiótica, cicatrizante e bactericida. É um dos mais poderosos antibióticos naturais, que pode ser usado sem contra-indicações.

TIRIRICA:
Cresce em gramados como erva daninha. parece grama, mas tem folhas compridas e lustrosas. É laxante, diurética e pode provocar vômitos. Instintivamente, os cachorros procuram e comem esta erva quando estão com algum tipo de enjôo estomacal, para provocar vômito.

COMO FAZER CORRETAMENTE UMA INFUSÃO DE ERVAS
           Às vezes, a preparação errada de uma infusão (chá) de ervas pode comprometer o objetivo e até mesmo eliminar o efeito benéfico que a infusão deveria ter.
           Como exemplo, apresentamos abaixo passo-a-passo a preparação de uma infusão antibiótica, que pode ser aplicada em feridas externas que já estejam com processo de infecção (pus), ou como prevenção a infecções.
Ingredientes:
  • 2 folhas de Malva
  • 1 folha de Confrei
  • 5 ou mais folhas de Trançagem (pode ser usada também a raiz)
  • Recipiente, pilão e água fervendo
           Como preparar:

1.    Lave muito bem as ervas, principalmente se usar a raiz da trançagem, a fim de tirar toda a terra e pó. Nunca use folhas mortas, comidas por lagartas, quebradas ou parcialmente secas.
2.    Separe e lave um pilão (pode até ser um espremedor de limão para caipirinha) e um recipiente com fundo arredondado, preferencialmente de louça ou vidro, exclusivamente para este fim. Não use recipientes de metal, e nunca use estes instrumentos para outros fins.

3. Pique as ervas dentro do recipiente em pedaços pequenos.
4. Coloque um pouquinho da água fervendo no fundo do pote e macere (esmague) as ervas com o pilão, até que fique uma massa homogênea.
5. Despeje mais água fervendo no pote até a metade. Não use muita água, pois quanto mais água, mais fraca ficará a infusão.
6. Tape com um pires de vidro e deixe esfriar naturalmente antes de aplicar.
Observações:
  • Nunca ferva as ervas dentro d'água. A fervura elimina o princípio ativo da maioria das ervas. Sempre coloque a água fervendo sobre elas.
  • Após fria, a infusão dura de 1 a 3 dias em temperatura ambiente. Nunca use infusões com mais de 3 dias, principalmente no verão. Faça novas infusões.
  • Antes de usar, coe a infusão em um coador com um pedacinho de gaze estrilizada dentro, ou use um filtro de passar café novo.
  • Nunca aplique a infusão quente.
  • Antes e após o uso, lave bem e escalde os utensílios (pote e pilão) com água fervente.
Aplicações desta receita específica:
  • Despeje fartamente sobre feridas que podem infeccionar, tais como cicatrizes de cirurgias, cortes, arranhões, mordidas de animais, picadas de insetos, etc. Com esta infusão eu já curei, em 3 dias, um corte de cirurgia de castração de uma cachorra de grande porte, que começou a infeccionar e sair pús em pleno verão.
  • Infecções nos ouvidos de cães grandes podem ser tratadas com esta receita. Neste caso, use uma seringa grande (20ml) para injetar a infusão dentro do ouvido, 2 vezes ao dia, e seque em seguida. O efeito é muito melhor do que remédios antibióticos.

domingo, 30 de outubro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA VERMIFUGAÇÃO DE CÃES, FILHOTES E ADULTOS

ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DO USO DE VERMÍFUGOS PARA BEM-ESTAR DOS ANIMAIS E CONTROLE DE ZOONOSES

Cães, adultos e filhotes, podem transmitir doenças pelas fezes. Daí a importância de colher as fezes dos animais nos passeios diários pelas ruas e em casa. Uma medida preventiva pouco lembrada também deve ser feita pelo bem-estar dos animais e para o controle de zoonoses, a vermifugação.

Mais conhecida medida preventiva, a vacinação é essencial. Ocorre que o animal infectado com vermes pode não responder adequadamente às vacinas. Os principais vermes que acometem e prejudicam a saúde dos filhotes são transmitidos pela mãe no útero ou através do colostro e leite.

Mesmo tomando sucessivas doses de vacinas, a produção dos anticorpos poderá ser menor do que a desejável, comprometendo a imunização do animal, que estará sujeito a adquirir infecções graves.

Sintomas e tratamento – Os filhotes, dependendo do grau da infecção, podem, nos primeiros dias, não apresentar sintomas, mas logo será possível perceber a barriga estufada (abdômen distendido) e as fezes amolecidas ou diarréicas.

Outros sinais que podem indicar a verminose também são bastante comuns, como a falta de apetite, emagrecimento, vômito, fezes com sangue, anemia, tosse e sintomas de pneumonia. Esses sinais aparecem porque a maioria dos vermes parasita o intestino dos animais, mas alguns circulam pelo corpo atingindo também os pulmões.

Mesmo sem mostrar sintomas, o filhote quase sempre está infectado. Estando parasitado, tem seu crescimento comprometido e sua imunidade prejudicada, ficando mais vulnerável a todos os tipos de doenças, muitas vezes bem mais graves do que a própria verminose.

Adotar a vermifugação como uma medida preventiva, ou seja, tratar os filhotes, antes mesmo de eles apresentarem sintomas da infecção, é a medida mais eficaz para evitar esses riscos. O ideal é minimizar a infecção pré e pós-natal, vermifugando a fêmea (antes da cobertura e junto com a primeira dose dos filhotes) e os filhotes logo após o nascimento (com 15 dias de idade). No caso dos filhotes, para garantir a desinfecção efetiva deve-se repetir a vermifugação, fazendo um programa de tratamento.

Para que o tratamento tenha sucesso é importante que ele seja feito em todos os animais que tenham contato com o filhote (outros filhotes e até animais adultos) para que eles não sejam uma fonte de reinfecção. Animais adultos também devem ser regularmente tratados. As melhores indicações de vermifugação, adequadas para cada caso, devem ser fornecidas pelo médico veterinário que assista o animal.


Além da vermifugação, manter o ambiente limpo ajuda a prevenir a verminose. “Recolher as fezes em casa e durante os passeios dos animais evita a contaminação e a disseminação da doença”.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

GANHADOR DA PROMOÇÃO "DIA DOS PAIS" RANGO ANIMAL!

O GANHADOR DA PROMOÇÃO "DIA DOS PAIS" REALIZADA NO MÊS DE AGOSTO, E SORTEADA NO ÚLTIMO DIA ÚTIL DO MÊS, 31/08/2011, FOI O CLIENTE VAGNER.



PARABÉNS VAGNER!

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

GANHADORA PROMOÇÃO GRAN PLUS

A GANHADORA DA PROMOÇÃO DA RAÇÃO GRAN PLUS DA GUABI E RANGO ANIMAL, FOI A CLIENTE LILIAN CAMPOS.

A LILIAN GANHOU A BICICLETA SORTEADA, DIA 01/10, PELO REPRESENTANTE DA GRAN PLUS E O SUPERVISOR DA DISTRIBUIDORA.

GANHOU A CLIENTE! GANHOU A MELISSA QUE COME UMA RAÇÃO DAS MELHORES RAÇÕES DO MERCADO! UMA RAÇÃO EXCELENTE... SEM CORANTE, SEM CONSERVANTE E COM EXTRATO DE YUCA, QUE DIMINUI O ODOR DAS FEZES!

PARABÉNS LILIAN É UM PRAZER TÊ-LA COMO CLIENTE DA RANGO ANIMAL! PARABÉNS!





Panedog´s o panetone bom pra cachorro !

Natal sem panetone fica muito sem graça!!!!!!!!!!

Por isso a Chocodog´s pensa em tudo para não deixar seu melhor amigo triste e fora dessa festa.

Formato oco e pesando 70 gramas com embalagem natalina. Satisfação garantida para o nosso melhor amigo!!!!

Não deixe seu Aumigão sem panetone neste Natal !

Especialmente elaborado para cães, o PANEDOG’S não é de Chocolate e sim um petisco com sabor de chocolate, cuja a composição básica garante ao seu cão uma dieta saudável e balanceada.


Faça seu Cãozinho Feliz neste Natal !


 

domingo, 2 de outubro de 2011

POSSE RESPONSÁVEL

Antes de adquirir um animal pense se você está preparado para ter um bicho.
Eis aqui algumas questões básicas que podem ajudar na decisão:
  • Um cão ou gato pode viver 15 anos ou mais
  • Serão sempre dependentes para comer, beber, nunca recolherão seus dejetos e como as crianças, só aprenderão se você os ensinar
  • Não saberão ir sozinho ao veterinário quando estiverem doentes, portanto, precisará estar sempre atento com a saúde deles
  • Serão anos de responsabilidades diárias e despesas anuais
  • Animais não são enfeites nem bibelôs - eles latem, miam, cavam a terra, mordem objetos...
  • Terá tempo e disposição todos os dias para dar comida, brincar, afagar?
  • Existe alguém da família com sinais de alergia a pêlos de animais?
  • Quando sair de férias, o que fará com o animal?
  • Todos da família estão de acordo com a chegada dele?
  • Se precisar se ausentar por longos períodos quem cuidará do seu animal?
Em que Espaço Irão Ficar?!
Para os cães - um local limpo, seco, abrigado do sol e chuva. Eles gostam de ter panos, cobertor ou caminha. Se optar por mantê-los no quintal, coloque uma casinha próxima ao local mais utilizado da casa, pois além de serem guardiões, querem ter a companhia dos humanos.

Os cães são altamente sociais; nenhum gosta de ficar preso e longe de seus donos. Cães acorrentados no quintal, sem o convívio com a família, sentem-se infelizes e apresentam problemas de comportamento, podendo agredir pessoas da própria casa. Além disso, manter um animal preso é crueldade e está previsto como crime (Lei n°9.605 - art.32 - Crimes Ambientais).

Para os gatos - eles preferem dormir em lugares altos, gostam também de um pano, cobertor ou caminha. Gatos têm o instinto de arranhar, acostume seu felino a usar um arranhador ou um tronco de madeira ou capacho. Janelas e terraços de apartamentos onde moram gatos devem ter rede de proteção.

Cães e gatos devem ser mantidos dentro dos limites da casa. Soltos na rua, estarão sujeitos a todo tipo de crueldade, além de ficarem expostos a atropelamentos e contaminação de doenças.

PARVOVIROSE

A Parvovirose é uma das viroses mais conhecidas e mais contagiosas entre os entre os cães domésticos, sendo também chamada de Enterite Canina Parvoviral.

Ataca mais os cães jovens que os adultos, pois esses são mais resistentes pela imunidade natural adquirida.

Era desconhecida até o Verão de 1978 nos Estados Unidos, quando ocorreu de forma epizoótica, e dali espalhando-se rapidamente para o resto do mundo, atingindo inclusive o Brasil, onde hoje existe de forma enzoótica. Apresenta alta mortalidade, principalmente entre cães jovens, principalmente àqueles de raças puras ou animais mais fracos ou debilitados por verminoses ou outras moléstias, inclusive carenciais.

A doença é causada por um vírus de tamanho extremamente pequeno, classificado entre outros que atacam ratos, porcos, gado bovino e o homem, além de outros animais.

No homem, a Parvovirose aparentemente combina com outros adenovírus, causando infecções do trato respiratório superior e dos olhos, nestes últimos causando uma conjuntivite. Devido tal circunstância, pode a doença ser classificada como Zoonose, por ser comum ao homem e ao cão.

No cão, a doença se estabelece principalmente no aparelho digestivo, de início provocando elevação térmica que pode atingir altos índices (41 graus Celsius), exceto em animais adultos mais velhos nos quais ocorre hipotermia. Nessa fase chama a atenção o fato do animal se tornar sonolento e sem apetite, quando ocorrem também vômitos incoercíveis. Alguns animais apresentam também tosse nessa fase, além de inchaço dos olhos ou inflamação da córnea (conjuntivite). O mal começa repentinamente, e sem tratamento o animal vem a sucumbir à infecção em poucos dias e até horas.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico deve ser feito também através de exames laboratoriais, pois existem algumas verminoses e intoxicações que se confunde com a parvovirose, se muito intensas.

 O animal doente deve ser isolado de outros animais, e mesmo do homem, afim de impedir-se a propagação do mal.

TRATAMENTO

O tratamento dos cães acometidos de Parvovirose consiste basicamente em aplicar-lhes via parenteral e mesmo oral, soluções isotônicas de sais minerais, principalmente de glicose, associadas às vitaminas, principalmente a Vitamina C e a Vitamina B6, esta última devido sua ação anti-hemética. (A vitamina C ajuda a proteger as mucosas contra a agressão sofrida pelo vírus, e a Vitamina B6 tendo efeito anti-hemético, virá ajudar o tratamento evitando desidratação do animal pelos votos concomitantes e incoercíveis durante a evolução da doença), ajudando assim no tratamento.
O tratamento, como no caso de outras viroses, via dar suporte ao animal para que ele consiga reagir. O período de incubação pode chegar a 12 dias e o animal que sobreviver à doença estará imunizado temporariamente.

PREVENÇÃO

Para a prevenção da virose, existem vacinas especificamente preparada por cultura do vírus em ovos embrionados, vacinas essas que conferem imunidade razoável, sendo tais vacinas classificadas como de vírus vivo atenuado por passagem em meio de cultura artificial. Animais levados para exposições ou que tenham tido contato recente com animais enfermos do mal (e que não tenham sido vacinados na época própria), poderão receber o Soro Hiperimune (gamaglobulina), como medida profilática que pode evitar seja a doença instalada nesses animais.  

IMUNIZAÇÃO

Deve a Vacina contra a Parvovirose ser aplicada preferentemente nas fêmeas antes do cio e subsequente gestação, mesmo que tenham sido anteriormente imunizadas, pois recebendo uma nova dose da vacina, terão sua imunidade aumentada durante a gestação, e a oportunidade de através da circulação inter-placentaria conferirem a seus futuros filhotes uma razoável imunidade passiva.
Posteriormente ao parto, então já na fase de aleitamento de suas crias, tal imunidade conferida pela vacina aplicada na mãe será através do leite (principalmente o primeiro leite, chamado de colostro), transmitida aos filhotes recém nascidos pelos anticorpos contidos nesse primeiro leite, prevenindo então os filhotes contra a doença, até que venham os mesmos atingir idade em que já possam também ser, com eficiência, imunizados com a mesma vacina.

A primeira dose é recomendada ser aplicado nos filhotes, quinze dias após o desmame, ou seja, por volta de 45-60 dias de vida. Revacinações anuais são também recomendadas, tanto aos filhotes quanto aos animais mais velhos susceptíveis de também virem a contrair a doença.

A Parvovirose ainda é uma doença que mata muitos filhotes. Por amor a eles vacine.

CINOMOSE

Enfermidade infecto contagiosa, que afeta só os cães entre os animais domésticos. Causada por um vírus, sobrevive por muito tempo em ambiente seco e frio, e menos de um mês em local quente e úmido; muito sensível ao calor, luz solar e desinfetantes comuns. Não escolhe sexo ou raça, nem a época do ano. Ocorre mais em jovens, mas animais idosos também podem se contaminar se não vacinados.


Se infectam (contaminam) por contato direto ou pelas vias respiratórias, pelo ar contaminado. Essa transmissão é por secreções do nariz e boca de animais infectados (espirros e gotículas que saem do nariz quando se respira) é a principal fonte de infecção. O animal doente espirra e contamina o ambiente e os animais que estejam perto. Inclusive, se tiver um ser humano por perto, o vírus pode ser carregado até um animal sadio por ele.


O animal pode se contaminar pela via respiratória ou por via digestiva, por contato direto ou fômites (pode ser um objeto ou um ser humano, por exemplo, que carregam o vírus na roupa, nos sapatos), água e alimentos contaminados por secreções de cães doentes.


Após o animal ser infectado, ocorre o período de incubação do vírus (digamos que seja o período que ocorre entre o vírus entrar no corpo e o corpo começar a manifestar os sintomas da doença) por 3 a 6 dias , ou até 15 dias, e depois disso a temperatura pode chegar a 41ºC, haver perda de apetite, corrimento ocular e nasal . Este estado dura mais ou menos 1 a 2 dias. Depois se segue um período de 2 a 3 dias, as vezes meses, em que parece que tudo volta ao normal. Depois disso pode ser que apareçam os sinais e sintomas típicos da cinomose.


Pode haver sintomas digestivos (diarréia e vômito), respiratórios (corrimento nasal e ocular) ou nervosos ( tiques nervosos, convulsões, paralisias, etc) ou haver associação deles.


O animal pode morrer tendo desenvolvido só uma das fases da doença ou sobreviver desenvolvendo todas, podem desenvolver cada tipo de sintoma aos poucos ou todos juntos.


Normalmente os primeiros sintomas da 2º fase são febre, falta de apetite, vômitos, diarréia, dificuldade para respirar. Depois conjuntivite com secreção, corrimento nasal, com crostas no focinho, e pneumonia. Pode se seguir por 1 a 2 semanas e daí aparecerem os sintomas nervosos, tiques nervosos, depois sintomas de lesões no cérebro e medula espinhal. Em uns, por inflamação no cérebro, os animais ficam agressivos, não conseguem as vezes reconhecer seu dono, ou em outros, ocorre paralisia dos músculos da face em que o animal não consegue abrir a boca nem para tomar água, apatia profunda; por lesões no cérebro e na medula espinhal, andar cambaleante, paralisia no quarto posterior ('descadeirado'). Dificilmente os sintomas são estacionários (vão piorando sempre, de maneira lenta ou rápida).


É de difícil tratamento, dependendo quase exclusivamente do cão sua sobrevivência ou não. Digo quase exclusivamente, porque o veterinário pode ajudar eliminando coisas que podem atrapalhar sua "guerra" com a doença, como as infecções que ele pode ter por fraqueza, aconselhar a alimentação correta, receitar medicamentos que ajudem a combater as inflamações no cérebro, receitar uma medicação que tente aumentar sua resistência, etc.
Sua evolução é imprevisível, ou seja, quando o cão adoece, não há como saber se ele vai se salvar ou não, ou se a morte vai ser rápida ou lenta.


A melhor solução ainda é a prevenção, ou seja, vacinar corretamente.

Erlichiose - Doença do Carrapato

Conhecida popularmente como “doença do carrapato”, a Erlichiose é uma doença transmitida por carrapatos do gênero Rhipicephalus sanguineus, muito comum em cães (seus hospedeiros principais) e rara em gatos.

Nos cães, o carrapato transmissor da doença é o Erlichia canis. A transmissão se dá quando o carrapato ataca um cão já contaminado pela Erlichia se contaminando e, posteriormente, ao atacar um cão sadio, faz com que a doença penetre em sua corrente sanguínea, causando anemia pela destruição das células vermelhas.

Os sintomas apresentados por um animal infectado dependem da reação do organismo à infecção. A Erlichiose pode se desenvolver em 3 fases.

Na 1ª, chamada fase aguda (onde o animal doente pode transmitir a doença e ainda é possível que se encontre carrapatos), os sintomas como febre, falta de apetite, perda de peso e uma certa tristeza podem surgir entre uma e três semanas após a infecção. É possível, também, que o animal apresente sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. Nessa fase, nem sempre o dono percebe os sintomas e, conseqüentemente, que o animal está doente.

Na fase subclínica, que pode durar de 6 a 10 semanas (sendo que alguns animais podem nela permanecer por um período maior), o cão é, aparentemente, saudável sem que apresente nenhum sintoma clínico, apenas alterações nos exames de sangue. Somente em alguns casos o cão pode apresentar sintomas como inchaço nas patas, perda de apetite, mucosas pálidas, sangramentos, cegueira, etc.

Na 3ª fase, chamada de fase crônica, os sintomas são percebidos mais facilmente como perda de peso, abdômen sensível e dolorido, aumento do baço, do fígado e dos linfonodos, depressão, pequenas hemorragias, edemas nos membros e maior facilidade em adquirir outras infecções.

Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores são as chances de sucesso no tratamento. O diagnóstico pode ser feito através de exame de sangue completo ou por exames específicos, como imunofluorescência direta, etc.

A Erlichiose é tratável em qualquer fase. O tratamento é feito à base de medicamentos, sobretudo os antibióticos sendo que, às vezes, o tratamento deve ser complementado com aplicações de soro ou transfusões de sangue.

A melhor forma de prevenir que o animal não contraia a doença é a eliminação dos carrapatos encontrados no cão (inclusive dos cães que vivem dentro de casa), o controle deles no ambiente (que deve ser constantemente desinfetados) onde o animal vive, assim como o uso de produtos veterinários preventivos, como coleira, sabonetes carrapaticidas uma vez que não há vacina contra a doença.